Antes de 1798, Nicholas-Louis Robert construiu a primeira máquina de fabricar papel a partir de uma cinta de tela móvel.
As folhas eram produzidas uma de cada vez mergulhando uma moldura, ou molde com tela em uma tonel de polpa. Somente em 1809, John Dickinson inventa a primeira máquina com bobinas.
O papel é mais uma das ideias chinesas e data de mais de 2.000 anos. Inicialmente, era usado para embalar objetos preciosos, mas logo as pessoas começaram a escrever nele por ser mais leve do que o bambu e mais barato do que a seda.
Os chineses guardaram o segredo do papel por um longo tempo. Só em 751, na Batalha do Rio Talas, contra os árabes, alguns soldados e artesãos chineses que conheciam a técnica foram capturados e levados para a cidade de Samarkand. Lá o segredo foi revelado e os árabes fundaram a primeira fábrica de papel em Bagdá, em 793 d.C.
Por volta do ano 400, a Índia já produzia papel. Coreia e Japão começaram a fabricar papel perto de 600. Com a expansão do Império Otomano, Paquistão passa a produzir papel por volta de 700. Para os comerciantes da Rota da Seda, o papel era uma vantagem, pois absorvia a tinta tornando difícil apagar e assim as alterar e falsificar as informações.
Os Europeus ainda usavam pergaminho e compravam papel a um custo elevado quando, em 1250, a tecnologia chega à Itália através dos egípcios. A Peste Negra devastou a indústria do papel no Egito e, em 1338, monges franceses começam a fabricar seu próprio papel. Os europeus empregam moinhos movidos a água, o que tornou a fabricação bem mais barata.
O papel termossensível contém um pigmento transparente que muda de cor, geralmente preto, quando aquecido. O papel consiste em duas, ou três camadas: um substrato, o meio, que tanto pode ser papel, como uma substância sintética, como polipropileno, uma cobertura que contém o pigmento transparente misturado com o revelador e uma cobertura opcional que protege o papel de danos causados pelas condições do ambiente.
